
Que Lost foi um grande fenômeno das séries de TV todos já sabem. Pude acompanhar, no entanto, nos primeiros dias de férias, uma produção norte-americana que mostra claramente o legado deixado pelos perdidos para a indústria de séries dos Estados Unidos.
Refiro-me à The Walking Dead. A série, cuja única temporada teve apenas 6 episódios, bate recordes de audiência para sua estréia nos Estados Unidos e vem fazendo um sucesso mundial.
A trama apresenta um mundo apocalíptico onde zumbis dominam a Terra e os (poucos) sobreviventes tentam encontrar maneiras de superar os mortos-vivos e as próprias dificuldades originadas a partir de um convívio caótico.

Pois bem, me enganei, e agradeço por isso! A série é muito boa. Uma fotografia simplesmente sensacional e, principalmente, por mais que seja clichê afirmar: a série trata de pessoas e não de zumbis.

Assistindo à série pude perceber as semelhanças com o estilo de narrativa de Lost. A série já começa com uma espécie de flashforward do personagem Rick Grames e flashbacks são usados posteriormente para explicar algumas situações.
Além disso, podemos observar outras semelhanças técnicas. O elenco traz muitos personagens apostando, é claro, na diversidade para atingir a maior audiência possível. É por isso que, tanto em Lost quando

É fácil fazer comparações com os personagens. Guardadas as proporções, mas é possível associar Jack a Rick, Kate à Lori, como a mocinha com grandes defeitos, e Sawyer à Daryl, o caipira grosseiro.
É possível ainda fazer outras grandes análises sobre as duas séries, mas o mais importante é perceber que nenhuma das duas séries projetou o sucesso que teriam. Nem mesmo os produtores esperavam. No começo era apenas uma série sobre uma ilha e um mundo apocalíptico. Depois pudemos observar que as pessoas eram a peça chave de cada série.

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